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É uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus, conhecido por SARS-CoV-2. Ainda não se sabe com precisão como a primeira transmissão deste vírus aconteceu, mas a ciência já tem informações que os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, como camelos, gatos, morcegos e até mesmo o homem.

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Em média, os sintomas aparecem cinco ou seis dias após a infeção pelo vírus. Atualmente, a maior parte da população apresenta sintomas leves e moderados.

Mais comuns:

  • Febre
  • Tosse
  • Cansaço
  • Perda de paladar ou olfato
  • Dores de garganta
  • Dor de cabeça

Menos comuns:

  • Diarreia
  • Irritações na pele ou descoloração dos dedos dos pés ou das mãos
  • Olhos vermelhos e irritados
  • Náusea e falta de apetite

Graves:

  • Dificuldade para respirar e/ou falta de ar
  • Perda da fala, mobilidade ou confusão mental
  • Dores no peito
  • Trombose

Importante! A qualquer sintoma, procure ajuda médica. Os sintomas graves exigem atendimento imediato.

A transmissão da COVID-19 pode ocorrer diretamente, no contato com pessoas infectadas (micropartículas que saem da saliva, secreção nasal, dentre outros), ou indiretamente, pelo contato com superfícies ou objetos que foram utilizados por uma pessoa infectada. Mas as evidências indicam que a maior parte das transmissões ocorrem de pessoas sintomáticas para outras, ou durante o período de incubação, geralmente 48 horas antes do início dos sintomas (transmissão pré-sintomática).

A COVID-19 é uma doença totalmente prevenível, ou seja, com alguns manejos é possível evitar o contato com o vírus e assim possibilitar que não aconteça uma contaminação individual e uma transmissão em massa.

  1. Vacine-se. Os imunizantes possibilitam que o corpo esteja melhor preparado, caso tenha contato com o vírus, para combatê-lo.
  2. Evite aglomerações. Já é sabido que este vírus é transmitido a partir de contato com indivíduos infectados, então para evitar a contaminação é importante manter distanciamento de, pelo menos, 1 metro entre as pessoas.
  3. Use máscara! Com certeza este é um dos artifícios que mais ajudam evitar a contaminação. Mas lembre-se de cobrir totalmente boca e nariz, evitar tocar na máscara e, se descartável, trocá-la a cada 4 horas, ou sempre que sentir que ficar úmida. E claro, este é um item individual e que não deve ser compartilhado.
  4. Lave as mãos. Água e sabão, algo tão simples, e tão eficaz no combate aos vírus. Lavar as mãos com frequência é fundamental para evitar a COVID-19. Álcool em gel 70% também é opção para se proteger.
  5. Ao tossir e/ou espirrar, cubra sempre boca e nariz com o braço, para evitar que partículas do vírus fiquem nas mãos ou sejam transmitidas para quem estiver perto.
  6. Sintomas gripais? Se possível, fique em casa e isolado. E, claro, procure fazer o teste, para entender se é gripe ou COVID-19.
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A chegada da pandemia trouxe diferentes conhecimentos e comportamentos para a nossa sociedade. E a testagem para entender se está ou não infectado pelo coronavírus foi um deles.

Embora os sintomas possam se confundir com uma gripe ou resfriado, as consequências para algumas pessoas podem ser mais graves quando em contato com a COVID-19. Por isso, é crucial saber se está positivo ou negativo para o vírus.

Os testes disponíveis no Brasil são:

– RT PCR

Este é um diagnóstico realizado em laboratório, feito por biologia molecular, que permite identificar a presença do material genético (RNA) do vírus SARS-CoV-2 em amostras de secreção, retiradas por um cotonete especial do nariz e/ou boca, por um profissional de saúde. Para a realização no SUS ou via plano de saúde, é necessário que o paciente tenha um pedido médico. O resultado é liberado em até 72 horas após a coleta.

O melhor momento para realizar o teste é quando o paciente apresenta sintomas iniciais de gripe (até o oitavo dia, desde quando o primeiro sintoma surgiu). Este teste é considerado um dos mais sensíveis e com alta especificidade, com acertos acima de 95% nos resultados.

– Teste rápido de antígeno (TR-Ag)

Este tipo de teste consegue detectar proteínas produzidas na fase de replicação do vírus. O TR-Ag positivo determina se há presença de vírus na amostra, que é colhida por meio de secreção nasal ou nasofaringe (com um cotonete especial), em laboratório ou em alguma unidade de saúde (como as farmácias). Neste caso, não necessariamente será preciso ter um pedido médico e o resultado fica pronto em torno de 20 minutos.

Ele será mais efetivo quando a pessoa está entre o 1º e 7º dia do início dos sintomas, ou a partir do 5º dia do contato com alguém que teve a infecção. A sensibilidade deste tipo de teste é bastante alta (90%) e a especificidade varia de 98% a 100%.

– Autoteste de antígeno (AT-Ag)

Esta alternativa pode ser adquirida pelo próprio paciente em farmácias e drogarias. Neste caso, a própria pessoa fará a coleta de amostra nasal ou oral (saliva) e, em seguida, fará o teste de acordo com as instruções do produto, presentes na bula.

A metodologia é a mesma usada no TR-Ag. O resultado também fica pronto em torno de 20 minutos e o melhor momento para realizá-lo é entre o 1º e 7º dia do início dos sintomas ou a partir do 5º dia do contato com alguém infectado. A eficácia também é semelhante ao teste AT-Ag.

Todos os vírus, incluindo o SARS-CoV-2, responsável por causar a COVID-19, podem sofrer mutações com o tempo – inclusive, isso acontece com bastante frequência. A grande parte destas mudanças tem pouco ou até mesmo nenhum impacto nas propriedades do vírus. Porém, algumas alterações podem afetá-las. O que isso quer dizer? Que com determinada mutação, o vírus pode se espalhar com maior facilidade, apresentar doenças mais graves ou até mesmo influenciar no desempenho das vacinas, ferramentas de diagnóstico, dentre outras.

Já se sabe que o vírus da COVID-19 vem sofrendo algumas mutações. A Organização Mundial da Saúde (OMS), com o surgimento destas variantes, solicitou a caracterização das chamadas Variantes de Interesse (VOIs) e Variantes de Preocupação (VOCs).

– Variantes de Interesse

A mutação será considerada desta maneira se, em comparação com a variante original, tiver em seu genoma mutações que alterem o fenótipo do vírus; se tiver sido identificada como causadora de transmissão comunitária; ou se tiver sido detectada em vários países.

Algumas delas são:

  • Variante Mu – Foi identificada pela primeira vez na Colômbia e sua prevalência vem caindo no mundo.
  • Variante Lambda – Foi identificada no Peru, pela primeira vez, e alguns estudos sugerem que ela tem mutações que a tornam mais transmissível que a variante original do coronavírus.

 

– Variantes de Preocupação

Será definida dessa maneira, se a mutação demonstrar aumento da transmissibilidade ou alteração prejudicial na epidemiologia da COVID-19; ou se aumentar a virulência ou mudança na apresentação clínica da doença; ou se diminuir a eficácia das medidas sociais e de saúde pública ou diagnósticos, vacinas e terapias disponíveis.

Dentre as já definidas estão:

  • Variante Alfa – Foi identificada pela primeira vez em setembro de 2020, no Reino Unido e é altamente transmissível. Já foi detectada em mais de 80 países.
  • Variante Beta – Foi vista pela primeira vez na África do Sul e estudos demonstraram que é 50% mais transmissível do que o vírus original.
  • Variante Gama – Vista pela primeira vez no Brasil, exames de sangue mostraram que ela pode escapar das respostas imunológicas naturais e induzidas pela vacina.
  • Variante Delta – É bastante transmissível (de 60% a 200%, de acordo com diferentes estudos).
  • Variante Ômicron – Atualmente, é uma das principais variantes em surto no Brasil. É altamente transmissível.

O SARS-CoV-2 e suas variantes ainda são novos para o campo da ciência. Sim, é verdade que muitas descobertas foram feitas desde seu surgimento, no ano de 2019, mas ainda assim são diversos os estudos sendo realizados neste momento, para trazer novas respostas a respeito.

Pesquisas – e até mesmo alguns casos em pacientes – já comprovam que a reinfecção pela COVID-19 é, sim, possível. Ou seja, o fato de alguém ter sido infectado uma vez não impossibilita que seja infectado em outros momentos.

O tempo para essa reinfecção ainda não é exato. Vai depender de cada indivíduo e da resposta imune de cada um. Há casos comprovados de reinfecção até 40 dias após a primeira contaminação, por exemplo.

Estudo feito na Universidade Stellenbosch, na África do Sul, mostrou que a reinfecção ficou ainda mais comum com a variante Ômicron. Os achados indicam que ela pode ocorrer num intervalo de 90 dias entre uma infecção e outra. Mas é importante ressaltar que os cientistas avaliaram esta possibilidade na chegada da Ômicron e não entre pacientes que já tiveram o vírus.

Receber a vacina contra a COVID-19 é um ato de amor próprio e ao próximo. Isso porque, com o imunizante, é possível evitar a contaminação em massa e também a forma grave da doença.

Atualmente, no Brasil, estão disponíveis quatro vacinas.

Pfizer

Esse imunizante, feito em parceria com a BioNTech, é baseado no RNA mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o vírus causador da COVID-19. O mRNA sintético, produzido em laboratório, passa instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus. Uma vez produzidas, essas proteínas (também chamadas de antígenos) estimulam a resposta do sistema imune, oferecendo proteção para quem recebeu a vacina.

Ele pode ser usado por adultos e crianças (há uma vacina específica para a faixa etária de 5 a 11 anos de idade).

Os resultados de eficácia global são de 95%, a partir de 7 dias após a segunda dose. A vacina da Pfizer também pode ser utilizada no esquema de reforço.

Coronavac

A vacina do Instituto Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac é feita a partir do próprio vírus causador da COVID-19, mas inativado. Ou seja, com o vírus morto, ele fica incapaz de causar contaminação por meio da vacinação.

Na fase 3 das pesquisas, o imunizante apresentou eficácia global de 62,3% e uma efetividade de mundo real acima de 90%. Para tais resultados, é importante tomar duas doses. A Coronavac também pode ser usada como dose de reforço.

Astrazeneca

A tecnologia usada para produzir a vacina da Astrazeneca – Oxford – Fiocruz é baseada em vetores virais. Então, o adenovírus do Chipanzé, modificado em laboratório, é utilizado para carregar DNA da proteína Spike, presente no SARS-CoV-2, que é a principal causadora de infecção do vírus nas células humanas.  Dessa forma, o corpo passa a combater o vírus.

Sua eficácia é de 62% a 90% no combate à COVID-19, a partir de duas doses. A vacina também é utilizada como imunizante de reforço.

Janssen

Este imunizante utiliza a tecnologia de vetor viral não replicante, parecida com a vacina da Astrazeneca. Neste caso, um pedaço da proteína S do vírus SARS-CoV-2 é injetada em um adenovírus (aqui, o vírus do resfriado) e serve para transportar material genético, para que o próprio corpo combata o vírus causador da COVID-19.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a eficácia global é de 67%. Inicialmente, sua aplicação era de dose única. Mas depois estudos mostraram ser necessário tomar, também, a vacina de reforço, para uma melhor resposta.

Importante! Todos os imunizantes estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Vacine-se! E não esqueça de tomar a dose de reforço, no prazo indicado. Pesquisas indicam que com o passar do tempo a vacina perde parte de sua resposta imunológica. Por isso é fundamental continuar recebendo o imunizante, de acordo com o plano de vacinação de sua região. Se tiver suspeita ou testar positivo para a COVID-19, o prazo recomendado pelo Ministério da Saúde para vacinação é de 30 dias após o início dos sintomas.

Infelizmente, sim. As vacinas não impedem a transmissão do vírus, mas ajudam o sistema imunológico a combatê-lo. Por este motivo, a maior parte das pessoas que está vacinada não apresenta a forma grave da doença e, sim, os sintomas mais leves. Então, até que quase toda a população esteja imunizada, é primordial manter os cuidados de prevenção contra a COVID-19.

Estudo longitudinal realizado pela Fiocruz Minas e publicado em 11 de maio de 2022 mostrou que metade das pessoas diagnosticadas com COVID-19 apresentam sequelas que podem perdurar por mais de um ano, atualmente chamada por “COVID longa”.

A pesquisa contabilizou 23 sintomas após o término da infecção aguda, dentre eles:

  • Fadiga (cansaço extremo e dificuldade para realizar as atividades rotineiras)
  • Tosse persistente
  • Dificuldade para respirar
  • Perda do olfato e paladar
  • Dores de cabeça frequente
  • Insônia, ansiedade e tontura
  • Trombose

Se este for seu caso, procure por um médico para entender qual a melhor opção para tratar estes sintomas!

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